Atualmente os clientes e usuários não julgam o software que produzimos baseados em sua qualidade técnica. Realizar adequadamente atividades como levantamento de requisitos, escolha de ferramentas, codificação, gestão de projeto e obtenção de certificações são quesitos absolutamente indiferentes. Até porque na minha percepção isso é commodity.
Os clientes agora baseiam-se na experiência de uso que tinham antes, durante e depois de utilizar o nosso software. Devemos agradecer ou amaldiçoar a Apple pela experiência digital que ela trouxe às nossas vidas, e com ela, a tão comentada consumerização. Fato é que estamos muitíssimo exigentes com o software e os equipamentos que utilizamos. A expressão correta é "raising the bar".
Nós, programadores profissionais, devemos criar aplicações e prestar serviços que os clientes amem. Bem o oposto daquilo que é feito por aí que os clientes xingam. Para atender a este novo cenário temos que nos adequar e encarar que:
- Software não é código; ele cria experiência de uso.
- Equipes de desenvolvimento não são programadores; são criadores de experiências.
- O talento técnico é o alicerce de tudo; mas grandes desenvolvedores devem ser experts em design e no negócio.
- Processo não vale nada sem design; você só obtém pelo processo o que você concebeu, então é melhor fazer o design direito.
- Software é uma jornada criativa, não um processo industrial como uma linha de produção. Sua metodologia deve maximizar o seu potencial criativo.
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